Eu queria poder o que não posso,
Ouvir o que não ouço,
Sentir o que não sinto.
Eu queria ter a independência da palavra LIBERDADE
Mas não posso, não posso!
Não posso porque tenho um dono -a Sociedade.
Estou presa à vaidade da minha comunidade.
Eu não sou EU. Não posso ser EU , já nem quero ser Eu.
A minha personalidade morreu "Se é que algum dia tive personalidade".
Eu queria escrever uma carta ao mundo,
mas sem ter medo do que nela tivesse escrito.
Eu queria ter a verdade das pedras, dos rios, do sol, do céu e não a mentira das pessoas que são como eu.
Ana Cruz
(RVC NS)
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